Catamarã fez o trajeto que seria utilizado pelo Sistema de Transporte Marítimo Regional
Prefeito de Palhoça afirma que com 10 exemplares do catamarã consegueria transportar 18 mil pessoas por dia entre os cinco municípios – Daniel Conzi / Agencia RBS
Com exceção de Ronério Heiderscheidt (PMDB), prefeito de Palhoça e idealizador do passeio, nenhum prefeito convidado apareceu na viagem. Estava previsto a presença do chefe do executivo de Biguaçu, Florianópolis, São José e Governador Celso Ramos. Apenas a prefeitura de Florianópolis e a de Biguaçu enviaram representantes. O sistema proposto por Ronério pretende integrar maritimamente as cinco cidades.
O acordo de intenções prevê o empenho de cada município no estudo técnico que aponta a melhor forma de montar o sistema em cada local. Na sexta, foi apresentando apenas o barco e as maquetes dos terminais.
— A partir de segunda-feira, vamos começar a parte burocrática visando um processo licitação. O nosso projeto vai trabalhar com investimento todo privado — explicou Ronério.
Assinaram o documento o senador Cassildo Maldaner (PMDB), representando o Senado; a deputada estadual Dirce Heiderscheidt (PMDB), pela Assembleia Legislativa; o deputado federal Gean Loureiro (PMDB), pela Câmara; Ramon Wollinger, vice-prefeito de Biguaçu, e João Batista Nunes, vice-prefeito de Florianópolis.
— O acordo não quer dizer que vamos implantar o sistema aqui. O que diz o documento é que vamos apoiar o estudo nos assuntos técnicos e jurídicos referente a Florianópolis. Só isso. Não pode ser feito com presa — ponderou João Batista Nunes.
O catamarã usado no passeio pertence à Marinha e está a caminho de uma base de Alcântara, no Maranhão. Ronério aproveitou a passagem dele por Santa Catarina para solicitar o passeio, que começou às 15h2min. A embarcação suporta 120 passageiros. O prefeito de Palhoça acredita que com 10 exemplares consegue transportar 18 mil pessoas por dia entre os cinco municípios.
O presidente da Câmara Municipal de Cairu (BA), vereador Igor (PMDB), cujo nome verdadeiro é Luis Alberto Marques Gomes, realizou uma consulta de preço para comprar dez jet skis e uma lancha para o Legislativo Municipal. O objetivo do político é ofertar um jet ski para cada vereador para facilitar o deslocamento entre as 26 ilhas que formam o município.
A compra ainda não foi concretizada, mas é dada como certa pelos companheiros, que conhecem a extravagância do presidente. Recentemente, ele alugou uma caminhonete Land Rover para atender seu gabinete e se locomover na cidade – o município possui apenas 4 km de vias terrestres.
Fonte: Terra
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Peças da traineira de 24 metros são trazidas à tona com a ajuda de balões
Barco naufragou na costa de Barra Velha em 14 de março – Denise Félix/RBS TV
Deve terminar esta semana o resgate do barco Ferreira V, da empresa de pesca Femepe, que naufragou na costa de Barra Velha em 14 de março. Peças da traineira de 24 metros são trazidas à tona com a ajuda de balões.
O plano de resgate precisou ser aprovado pela Capitania dos Portos de Itajaí. A embarcação está a mais de 30 metros de profundidade, o que dificulta a retirada dos destroços.
O naufrágio resultou na morte do pescador Airton Agenor da Costa, que ficou preso na cabine do Ferreira 5. O corpo dele foi retirado pelos bombeiros na semana seguinte ao desaparecimento do barco.
Fonte: JORNAL DE SANTA CATARINA
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Gorayeb (D) comanda os desportistas Foto: Julio Cavalheiro
Contornar a Ilha de Santa Catarina em pé, sobre uma prancha impulsionada a remo e com ajuda das correntes marinhas. Este é o plano do brasiliense Marco Antônio Gorayeb, 48 anos, e do catarinense Roger Souto Mayor, 40 anos, que pretendem difundir a modalidade na Capital e conhecer melhor a Ilha.
Ex-técnico de surfistas profissionais, Marco Antônio Gorayeb encontrou no stand up paddle (SUP) a fórmula para superar uma artrose no quadril e um câncer. Gorayeb morou 20 anos na Ilha e retornou para mostrar o que aprendeu no Lago Paranoá, em Brasília, onde começou a praticar o SUP.
A ideia da aventura, logo batizada de Odisseia, surgiu há cinco meses e teve a adesão do amigo Roger Souto Mayor, professor da escola Floripa Surf Club.
— A gente quer ter um outro ponto de vista da Ilha e apoiar a jornada de superação do Gorayeb — justifica Roger.
Com os pescadores, a dupla buscou informações como a direção das correntes marítimas na parte continental e a necessidade de usar o vento como aliado no lado leste, onde o mar aberto exige mais.
— Precisamos ter a condição certa para chegar até a ponta de Naufragados. Não podemos lutar contra o mar — conta Gorayeb, que arrisca marcar a aventura para esta quinta-feira, dia 28 de abril.
A dupla prevê remar até 40 quilômetros a cada seis horas, para percorrer em um dia os 125 quilômetros de percurso. A aventura ainda terá outros convidados como o brasiliense Rafael Maia, 25 anos.
O PERCURSO
Os aventureiros tem dois pontos de partida programados: a Praia do Forte, no Norte da Ilha, e a Praia de Naufragados, no Sul da Ilha.
O local de partida será definido de acordo com as condições do vento. Se soprar na direção Sul, a largada será na Praia de Naufragados, em direção a parte continental. Se o vento soprar na direção Nordeste, a largada será na Praia do Norte, pelo lado leste da Ilha.
Ao todo serão 125 quilômetros de remada para os aventureiros
FIQUE POR DENTRO
O Stand Up Paddle, também conhecido como SUP, é um esporte originário do Havaí
Para praticá-lo, o atleta precisa de um prancha específica (mais largas e resistentes do que as pranchas de surfe, e que custam R$ 2 mil em média) e um remo específico (leve)
A modalidade pode ser praticada em qualquer lagoa ou praia com águas calmas, para realizar passeios ou travessias de longa distância e surfar desde marolinhas até grandes ondas.
Procurando uma leitura leve para o feriado, achei na estante, o ótimo livro do LFV, “Comédias para se ler na escola”.
Como sempre, dei muitas risadas ao reler os contos onde o autor brinca com as palavras e com o quotidiano.
Separei o texto abaixo, porque acho que todos que convivem com o meio náutico já viram alguém assim…
O JARGÃO – Luis Fernando Veríssimo
“Sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resuma a algumas passagens em transatlânticos, onde a única linguagem técnica que você precisa saber é “a que horas servem o bufê?”. Nunca pisei num veleiro e se pisasse seria para dar vexame na primeira onda. Eu enjôo em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e de velas e, principalmente, dos especialíssimos nomes da equipagem.
Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação:
– Recolher a traquineta!
– Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu.
(O Vizeu é um vento que nasce na costa ocidental da África, faz a volta nas Malvinas e nos ataca a bombordo, cheirando a especiarias, carcaças de baleia e, estranhamente, a uma professora que eu tive, no primário.)
– Quebrar o lume da alcatra e baixar a falcatrua!
– Cuidado com a sanfona de Abelardo!
(A sanfona de Abelardo é um perigoso fenômeno que ocorre na vela parruda em certas condições atmosféricas e que, se não for contido a tempo, pode decapitar o piloto. Até hoje não encontraram a cabeça do comodoro Aberlado.)
– Cruzar a spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Tudo a macambúzio e dois quartos de trela, senão afundamos e o capitão é o primeiro a pular!
A Capitania dos Portos considerou culpados os dois pilotos envolvidos no acidente entre uma lancha de passeio e um banana boat, em Balneário Camboriú, que deixou gravemente ferida a turista de Viamão (RS) Tamara Dallafavera, 11 anos, em 5 março deste ano. O relatório do inquérito foi divulgado ontem.
No entendimento da Capitania dos Portos, o juiz aposentado Disney Sivieri, que conduzia a lancha, demorou a perceber a presença do banana boat na água.
– A lancha fez a manobra correta, virando para o lado, mas muito tarde – afirma o delegado da Capitania dos Portos em Itajaí, capitão Alexandre Malízia Alves.
Alves afirma que o condutor da lancha do banana boat, José Carlos Barcellos, também errou ao parar:
– Ele deveria ter permanecido em velocidade e rumo constante. Assim, a outra embarcação passaria por trás do banana boat.
Os advogados dos pilotos acusados têm 10 dias para apresentarem defesa. Depois, o processo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, no Rio de Janeiro. Se considerados culpados, os dois poderão ter a habilitação retida ou cassada, e pagar multa de até R$ 3 mil.
Tamara segue se recuperando na casa de parentes no Litoral. O transporte da menina para o Rio Grande do Sul deve ser feito de helicóptero, mas ainda não foi autorizado pelo médico.
CONTRAPONTO
O que diz José Carlos Barcellos, piloto do banana boat:
Barcellos ficou surpreso e afirma que, se não tivesse parado a lancha, o acidente seria ainda mais grave. – Ele (Sivieri) ia bater direto na lancha. Parei para que ele pudesse passar pela frente.
O que diz Disney Sivieri, condutor da lancha de passeio:
O advogado Fernando Fernandes, que representa o juiz Disney Sivieri, defende que o cliente executou as manobras corretamente:
– Existem interpretações diferentes sobre as normas que teriam sido ofendidas.
No período de 18 a 25 de abril, estarão abertas as inscrições para o primeiro curso de capacitação profissional destinado à qualificação de mão de obra para o setor náutico de lazer, promovido através da parceria firmada pela Azimut Yachts com a Prefeitura de Itajaí/Feapi (Fundação de Educação Profissional e Administração Pública de Itajaí).
Inicialmente as vagas para o curso – focado em acabamento de fibra de vidro – serão limitadas a 30 pessoas, para proporcionar melhor aprendizado a cada um dos alunos. Entretanto, ao longo do ano serão disponibilizados novos cursos tanto na área de laminação quanto na área de acabamento.
O curso iniciará no dia 28 de abril. Terá um total de 40 horas, divididas em 20 teóricas e 20 práticas. Serão 2 horas de aula por dia, das 19h às 21h.
As aulas teóricas serão realizadas na sede da Feapi. As atividades práticas acontecerão direto na sede da fábrica da Azimut, e os participantes poderão acompanhar de perto o processo de produção e montagem de uma embarcação de lazer. O material didático foi desenvolvido exclusivamente por profissionais do Grupo italiano Azimut, que também ministrarão as aulas. As inscrições são gratuitas e abertas à comunidade.
“O mercado náutico está deficitário de mão de obra qualificada”, afirmou o CEO da Azimut no Brasil, Luca Morando. “Somente na Azimut em Itajaí já são mais de 30 vagas em aberto no setor de acabamento e, por isso, fazer esse curso pode ser uma ótima oportunidade para garantir uma vaga de trabalho no setor”, complementou.
Inscrições abertas entre 18 e 25 de abril
Para fazer a inscrição, basta levar o RG e histórico profissional (currículo) na sede da Feapi: Rua Tijucas, 511, Centro, Itajaí, SC, das 8h às 12h e das 14 às 18h. Contatos podem ser obtidos através dos telefones: 47 3349-1183 / 3346-7147.
Fonte: Revista Náutica online
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